segunda-feira, 25 de março de 2013








“A gente não tem nada. Pode até parecer que tem, mas não tem. Brigamos, discutimos e nos tratamos como se houvesse algo, mas não há. Passamos horas no telefone, a madrugada juntos, a maior parte do tempo grudados, mas não gruda pra valer. Ele diz “vem ficar aqui comigo”, e eu vou. Eu digo “fica mais um pouco”, e ele fica. Quando um se afasta do outro, ambos dizem “por favor, volta”, e nós voltamos. O mundo diz para admitirmos que existe algo entre nós, mas não admitimos. Nem para nós mesmos. Porque a gente não tem nada, e não tendo nada, não há o que admitir. E por mais absurdo que possa parecer: A gente não é um do outro, mas nos pertencemos mesmo assim.”
— Allax Garcia

domingo, 24 de março de 2013

Eu entendo você nesse mundo e só posso dizer uma coisa apenasorria isso dói as vezes eu sei, se esconder atras de uma mascara que te agoniza mas se você está assim pela sociedade tira a mascara e seja você mesmo porque nada nem ninguém pode te impedir de ser o que você realmente é. - Beside Himself †
"Não pode ficar pra depois, por que o depois pode estar muito longe. É difícil achar algo que tenha sentido nesse momento, por isso me agarro a cada pedacinho de esperança que aparece perdida na minha rua. Uma rua de postes apagados que me uma enorme falta de quando tudo era mais claro e transparente, mas não posso deixar de dizer que o escuro já não tem sido tão ruim, quer dizer, de uma maneira ou de outra a gente se acostuma às coisas da vida. Eu conto até três e ele desaparece, e a fumaça fria e gélida que transborda a rua se esvai, e trago comigo um sorriso enorme no rosto. Chegou a hora, como disse: o tempo é curto. Nada espera por a gente, por que “gente” é um tipo de raça esquecida, eu também fui esquecido e escrevo não sei por que. Talvez seja na esperança de que ainda exista gente, assim, como eu, de pensamentos soltos, confuso, um animal na ignorância de não saber ser."

- Tom

quinta-feira, 21 de março de 2013

"A gente podia ter tido mais calma. Podíamos ter ido mais devagar. Deveríamos ter segurado a onda e medido as palavras. A gente tinha que ter tentado controlar a raiva para não magoar o outro. Nossos passos tinham que ter sido exatos, nossos tropeços eram pra significar nada perto daquilo que estava começando a ser algo especial e único. Erramos feio. Falamos demais e agimos de menos. Magoamos demais e amamos de menos. Gritamos demais e fomos sensíveis de menos. Lutamos demais e nos entregamos de menos. Relutamos e tivemos medo demais e nos apaixonamos de menos. Erramos feio. Tudo que não era pra ser feito fizemos em dobro. E o que era pra ser… bem, ficamos no saldo devedor, no vermelho. A gente podia ter tido uma história linda. Mágica, pura, sem cobranças, cheia de respeito, livre, saudável e deliciosa como o barulho da chuva. Era pra ter sido amor."

- Clarissa Corrêa

CAZUZA



           

                                                           

Não me subestime ás vezes me faço de cego para enxergar mais longe.






                                                 Apenas perceba..